Pra perto do mar

Juliana Pippi propõe uma experiência de calmaria e tranquilidade em seu ambiente na CasaCor Santa Catarina deste ano

Fotos: Marco Antonio/Divulgação

Juliana Pippi buscou inspiração no mar para a criação de seu ambiente (Foto: Mariana Boro/Divulgação)

Apaixonada pelo mar, Juliana Pippi buscou inspiração na energia única que ele transmite para criar seu ambiente na CasaCor Santa Catarina deste ano. A partir de cores e texturas neutras, em referência às dunas, a arquiteta propõe levar os visitantes da mostra “pra perto do mar”, como sugere o nome do loft de 135 m². De acordo com ela, o mar sempre fez parte de seus dias e até hoje funciona como uma calmaria para corpo e mente. Um refúgio da correria do dia a dia, um lugar onde encontra paz e tranquilidade.

“Tenho uma relação forte com o mar, com o vento e com as areias das praias. Nasci perto dele e sempre que posso recarrego minha energia. Tenho a paisagem do mar constantemente em minha vida e em meus projetos. Costumo dizer que minha arquitetura é somente uma moldura para as paisagens dos projetos que faço. As texturas e cores das dunas, falésias e beira do mar me inspiram”, explica ela.

Com layout fluido e ambientes conectados, as delimitações ficam por conta dos tijolos em tom off-white que separam a cozinha e a sala de banho do restante do loft, esta última demarcada também por portas pivotantes que acentuam a sensação de leveza no ambiente.

Na curadoria do mobiliário, objetos e luminárias, Juliana apresenta peças de Domingos Tótora com uma paleta inédita no banco vereda. O designer Jader Almeida traz desenho exclusivo da bancada da sala de banho. Ana Neute, Maneco Quinderé, Guilherme Wentz, Irani Rigaud, Estúdio Iludi, Paolo Rizzatto, Larissa Diegoli, Marcelo Ligieri e a estilista Lu Andrade complementam o ambiente com suas criações.

Na cozinha, em destaque estão criações autorais de Juliana, como a mesa All White e o frame em granilite. O cimentício aparece envolvendo paredes, vigas e pilares, ressaltando também o caráter sustentável do projeto, visto que ele é produzido a partir de resíduos de pedras naturais.

Artistas convidados como Kiolo, Victor Collor e Thomaz Velho assinam obras de arte exclusivas para o espaço. “Manuscrito”, de Clara Fernandes, e as obras têxteis de Pedro Luis expressam narrativas, enquanto o trabalho precioso dos artesãos da Ilha do Ferro fazem relação com as comunidades ribeirinhas .